terça-feira, 6 de setembro de 2005

A outra história de Jesus. Parte II

Andava Jesus descalço, pelas terras hoje infiéis, quando faltou vinho num tasco qualquer. Jesus era apreciador de boa pinga, mas nunca chegou ao ponto de transformar água em vinho, isso é especulação teológica. Jesus desconhecia os processos de destilação espiritual, de modo que, transformar a água em vinho não era para ele. O que realmente se passou foi que um tal Zebedeu devia uns favores a Jesus.
Zebedeu era mais ou menos o Al Capone daquela altura, tinha uma frota de camelos e uma empresa de distribuição, isto para fazer a lavagem do dinheiro que resultava dos negócios do álcool. Na Galileia vivia-se a implacável Lei Seca, dado o facto de muita gente ver milagres a mais o Governador Romano mandou parar a distribuição, na zona da Galileia, de vinhos e outros espirituosos, como a aguardente Barrabás, que é pró velhinho e pró rapaz! Foi Zebedeu quem forneceu, com uma rapidez milagrosa, e aqui está a confusão, o tal vinho que viria a ser motivo de tanta discussão teológica.
De facto Jesus bebeu tanto ou tão pouco que o vinho é que parecia água e não o contrário.
Jesus bebeu muito porque lhe chegou aos ouvidos que ele tinha sido adoptado por Javé, sendo, na verdade, filho de um carpinteiro pobretanas e de uma doméstica esquizofrénica que tinha a mania que era virgem. (Devido às más politicas de contracepção chegou a dizer-se que Jesus havia nascido de um coito interrompido mal temporizado. Apesar de Maria, mãe de Jesus, continuar a dizer que era virgem, José, pai do menino, sabia muito bem que assim não era, e que ela gostava de experimentar coisas novas. Não faltava pau a José, pois este era carpinteiro, e a Maria não lhe faltava vontade, uma vez que ela lia as revistas da altura, revistas como “Mulher Judaica” e “Jezebel”, que lhe provocavam calores, especialmente na parte do diário para ele e para ela).
Num outro episódio, talvez no mesmo dia: Jesus encontrou aquela que viria a ser secretária da direcção, Maria Madalena, a ser apedrejada! Madalena tinha-se zangado na feira por causa de um par de calças, tendo sido muito educada quando o vendedor a enganou. Maria disse que o homem se tinha enganado no troco e, azar dos azares, o homem estava acompanhado… pela família inteira, um bando de mafiosos do têxtil que eram capazes de arranjar um trinta e um por causa de umas calças de algodão. Apesar da educação de Maria Madalena, o que se passou foi que eles começaram a falar com ela com sete pedras na mão, e isto na altura em que Jesus passava, mais uma confusão teológica. Jesus resolveu a situação comprando a mercadoria toda, aproveitando também para comprar o peixe e o pão todo que havia na praça ali ao lado, o que resultou na multiplicação, não dos pães, mas dos dividendos fiscais. O Governador Romano intimou imediatamente Jesus, alegando que este último era um fugitivo fiscal. Jesus limitou-se a dizer que o pai dele podia tudo… continua no próximo post.

2 comentários:

Cláudio disse...

Venha mais que nós por cá esperamos! :D

Anónimo disse...

É que a inspiração continua...
Muito bom MESMO!!!!
lol
Susana