terça-feira, 15 de junho de 2004

Atentado terrorista em Albufeira

Estávamos com um medo terrível de um atentado em Portugal em época de sobejo festim futebolístico, porém, saiu-nos o tiro pela culatra. Nós que fazemos da racionalidade ocidental uma bandeira, nós que acusamos os árabes de serem pouco civilizados, que nem por isso – e ontem assim ficou provado – somos mais civilizados, fomos surpreendidos pelo fanatismo, desta feita não sagrado, mas sim religiosamente “afutebolado”, dos adeptos vindos das Terras de Sua Majestade. Podia esperar-se outra coisa de um país que está no Olimpo da civilização, por outro lado a burrice extra-fronteiras de um Ministro como Tony Blair, um sapiente lambe-cús transatlântico, não nos permite bons augúrios para o futuro dos súbditos de Isabel II. Ele está a dar o exemplo de como praticar terrorismo pelas boas causas, Madre Teresa com a bomba H atrelada às costas, para não dar o velho exemplo do lobo em pele de cordeiro. Assim, se aguardam as bombas, antecedidas pelo prefixo al-, enquanto os cockneys se regalam com a cerveja das Terras de D. Afonso Henriques – ou D. Duarte Pio para os ainda crentes – e utilizam as garrafas para arremessar aos soldaditos de chumbo que a cavalo esperavam pelos aviões e homens-bomba islâmicos. Bin Laden acabou o teu tempo em Portugal… Já não metes miaúfa.