Íamos os dois, naquela carruagem vazia. Quando ele entrou eu já lá estava e foi uma sensação arrepiante quando, com tantos lugres, ele se sentou mesmo em frente a mim. Esbocei um leve sorriso, muito envergonhado. Ele vestia uma t-shirt branca com thief estampado a caracteres pretos. O comboio deslizava pela linha, estação após estação e eu só pensava em qual delas ele iria sair. Até que o meu telemóvel tocou, fiquei em suspenso. Atendi e era engano. Voltei a colocá-lo na mala. Chegámos ao fim da linha e eu levantei-me, primeiro do que ele, e saí, com passo lento. A estação estava deserta. Senti os passos dele atrás de mim, e esbocei novamente um tímido sorriso. De repente, ele puxa a minha mala, começa a correr e nunca mais o vejo. Já na rua, encontro a minha mala, com tudo menos o telemóvel. Não devia ter atendido a merda do telemóvel. Vive o momento.
Now
Vodafone
5 comentários:
Muito bom!!!
Mas eu prefiro o final feliz.
AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!!!!!! EHEHEHEHEHEHEHEHEHEHHEHEHEHEH! genial!!
Estes anúncio têm pernas para andar. Mas pronto... eu confesso que ganhei um carinho especial pela efémera, depois do anúncio da Vodafone.
Vive o momento.
Estou rendido às maravilhas da publicidade! lol
Tínhamos portanto um anúncio inovador em Portugal, e quem sabe no mundo inteiro!
A bordo de um comboio suburbano, malcheiroso e encardido, um possível engate gay e um final infeliz.
Gostamos da vida tal como ela é.
E a realidade a sério reflecte-se na publicidade. Muito bem!
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