A cautela 5809 já saiu e foi parar ao click do Rui Ventoinha, que, para quem não sabe, participou no Esquadrão G. E, para comemorar esse feito e, ao mesmo tempo, um dia de trabalho muito pouco produtivo (mas só em termos de trabalho mesmo), o Rui escreve não um, não dois, mas três posts para nós. Digamos que é como um quadro dividido por três telas. Não é, mas podia ser. Então cá ficam, com um agradecimento de ventoinha para ventoinha.
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Depois de 2 refreshs e de limpar os cookies do PC, por mera sorte e conveniência do Destino, fui então o leitor 5809 (isto de um gajo saber mexer nestas máquinas esquisitas que foram inventadas para resolver problemas que não existiriam se não existissem estas máquinas esquisitas afinal serve para alguma coisa...).
Andava eu a pesquisar na net para ver se via alguma coisa sobre mim, quando me deparei com este blog, e pensei cá para com os meus botões (das calças, porque na altura ainda não usava camisas): "Cum camandro! (Obrigado Gato Fedorento, por terem reintroduzido no vocabulário corriqueiro português este vocábulo que há muito estava esquecido, e que tanto jeito nos dá). Afinal eu existo, e até tenho um blog!" Mas não. Era uma cambada de gajos (e gajas) ainda mais malucos que eu (ou talvez não) que se haviam apropriado da nomenclatura (também sei usar palavras caras). Não faz mal, fazem concerteza um trabalho melhor que eu faria (acham que estou a usar os parêntesis muitas vezes, não?)
Pensei muito no que haveria de escrever práqui, e achei que a história da minha vida ia entediar as gentes daqui ao ponto de as fazer pensar que engolir uma bomba termonuclear seguida de um fósforo aceso seria uma boa ideia.
Assim sendo, deixo-vos a história da Raquel.
A Raquel era daquelas colegas da escola que faziam com que um gajo não chumbasse por faltas. Por ela, valia a pena ir às aulas. Não era só pelas suas glândulas mamárias demasiado desenvolvidas para a idade ou pelo facto de ela ser muito calorenta (unica razão que eu encontro para que em pleno Inverno ela usasse saias que mais pareciam coleiras e tops com decotes até aos dedos dos pés). Era principalmente pelas pérolas que eram as suas intervenções nas aulas, que resultavam invariavelmente em gargalhadas gerais e no corpo docente a entrar em desespero e/ou a tentar combinar com ela sessões de explicações em privado, conforme o prof fosse uma ela ou um ele. Parafraseando um cliché, tinha o cérebro descaído para o peito. Mas era sempre muito interventiva, e nunca se calava, para nosso deleite.
Numa visita de estudo a uma fábrica qualquer, enquanto naturalmente o resto da turma se entretinha a fazer charros ou a carregar em tudo o que era botão naquelas máquinas, os nerds iam perguntando ao guia o que é que fazia e para que servia esta ou aquela máquina.
Até que finalmente se soltou a pérola. Ela pôs o dedo no ar, e tudo se calou, para a ouvir.
"E aquela máquinazinha tão gira ali em cima, com uma luz roxa, serve para quê?"
Pausa por um breve momento.
Resposta do guia: "Serve para matar moscas...
"Pois...
"O" Ventoinha
P.S. - Eu estive no Esquadrão G, não sei se sabiam...
6 comentários:
ehehhe muito bom Rui! :)
eheheheheheh, muito obrigado Rui! volta sempre!!
as glândulas mamárias de Raquel, ora aí estava um belo livro! Essa das moscas está cómica ;)
lolollllllllllllllll
Grande Raquel!!Não se pode ter tudo, está visto!Olhe que no esquadrão G não deu para adivinhar a criatura fluente e engraçada que o menino Rui Ventoinha é!(sim eu vi esse EG)
Eu não vi... e já estou com pena, mas é bom saber que temos leitores famosos! Rui, estamos á espera das tuas experiências no Esquadrão G, com pomenores, claro! ;)
cá hão-de aparecer... um dia que eu tenha que seja lento como o outro, que isto agora tem estado grave... obrigado pelas palavras encorajadoras. vivam as cadeiras norueguesas!!!
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