A história do ladrão que era louro

O “sueco” era um novato nas lides do roubo por esticão. Tinha conhecido uns ‘colegas’ que lhe tinham ensinado algumas técnicas, mas era orgulhoso demais para receber ordens e decidiu aventurar-se numa carreira a solo, sem rede. O primeiro chamamento que sentiu foi em pleno Rossio quando um executivo bem engravatado se passeava a falar no seu telemóvel 3G. Começa a segui-lo e a estudar os seus passos, um dos poucos ensinamentos que lhe ficou. Ao fim de 10 minutos a conversa ainda durava e, parado à espera que o sinal dos peões ficasse verde, o executivo estava completamente distraído. O “sueco” percebeu a altura exacta que o sinal ia ficar verde e desatou a correr roubando-lhe o telemóvel, num golpe pleno de movimento e desatou a correr. Já na praça de táxis passa à frente de duas velhinhas que exclamam apenas “Esta juventude está perdida” e ordena: “Quero ir para a Praça de Espanha”.
O taxista lá seguiu. Entretanto, no Rossio, o sr. executivo queixa-se a um polícia que teve uma ideia tão brilhante quanto (aparentemente) estúpida. Ligar para o telemóvel.

Polícia: “Tou sim, sr. ladrão?”
Sueco: “Só um bocadinho... Agora aí ao pé do Corte Inglés vire à esquerda
Polícia: “Tá lá???”
Taxista (em fundo): E agora?
Sueco: “Agora entre pelo Bairro Azul, passe a Embaixada de Espanha e deixe-me aí ao pé do Bar 8”
(entretanto o polícia comunica com a central e dá as indicações de localização)
No táxi: “Crédito à Praça de Espanha.. kksshhhhh”
Taxista: “292 à escuta. Estou a chegar ao local”
Polícia: “Sr. ladrão, está a ouvir-me?”
Taxista: “São 4 euros e 30”
Sueco: “Mete na conta”
(dito isto, Sueco sai do táxi sem pagar)
Sueco: “Tou, diga lá o que quer!”
(nisto, um grupo do corpo de intervenção deita-lhe a mão, algema-o e segue para a esquadra).

Nota: post baseado em factos verídicos