segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

Crónica :: Liquidação Total :: Ode a Margarida Rebelo Pinto

Tu, que és a vergonha da literatura portuguesa
Tu, cujos nomes dos teus personagens são todos Martim, e Tomás, e Bernardo e se tratam todos por você ("oh Salvador, o que é que o menino acha de darmos uma ali em cima da mesa da cozinha, mas com cuidado pra não mandar o serviço Vista Alegre ao chão?")
Tu, cujos enredos dos teus livros andam sempre à volta de uma mulher divorciada que quer voltar para o marido mas que naquele meanwhile vai dormindo com tudo quanto mexe, mas depois sofre muito e arrepende-se para todo o sempre
Tu, cujos namorados podiam ser teus trisnetos
Tu, que achas o máximo vender tantos livros, mas que não percebes que isso é apenas um reflexo do fraco nível cultural cá do burgo
Tu, que és uma pindérica que teima em marcar presença em tudo quanto é evento de moda... vá-se lá saber porquê, porque a tendência é sempre para piorar
Tu, que dizes recusar ler as críticas negativas (mas alguém escreve alguma coisa simpática sobre aquilo que a menina escreve?)
Tu, que és a verdadeira sonsa deslavada
Amava fazer uma fogueirinha com todos os teus livros

* a pedido dessa grande querida que dá pelo nome de Leididi

by Pipoca

4 comentários:

Anónimo disse...

Estou com vocês. Já estive a um palmo da senhora e a dita não tem graça absolutamente nenhuma. Quanto à escrita, sou sincera, nunca li a senhora. Temos pena.

Inútil disse...

A Margarida Rebelo Pinto está para os escritores como o José Peseiro para os treinadores de futebol: simplesmente não se enquadra na classe.

Leididi disse...

Lolllllllllll!!Obrigada!Já não era sem tempo alguém dizer umas verdades acerca dessa víbora com cara de sonsa!

Anónimo disse...

Confesso que não percebo tanto alarmismo com este assunto. Analisando friamente este assunto (depois de ultrapassar a aparente tentado ao direito de expressão que cada um de nós tem) vejamos as características de ambos os lados; A Margarida não sabe escrever bem e apesar de ela acreditar ser uma grande escritora a verdade é que ela escreve contos superficiais. Na realidade não há mal nenhum disso, pois há leitores que apreciam leituras básicas. A história não vai valorizar a Margarida como veículo da literatura portuguesa. Ela é apenas mais uma futilidade que vende neste país. ok. O Jorge é um mau profissional. Um crítico literário deves preocupar em analisar obras com profundidade e que valorizam a qualidade da língua e cultura portuguesa. Não é, obviamente, o caso. Conclusão: A Margarida escreve mal, mas a maquina publicitária torna-se muito lucrativa. A Oficina do Livro é uma editora mercantil, pouco preocupado em publicar escritores com valor literário. O João Paulo George é um mau profissional. Um bom crítico literário preocupa-se em analisar obras que acrescentem o valor e qualidade língua e cultura. O João limitou-se a também usufrir da máquina publicitária com o mesmo fim: uma obra lucrativa. Quanto a editora, acho caricato uma coincidência: O Valter Hugo Mãe, editor desta nova editora, é ex-editor da Quasi e ele mesmo apostou em várias obras "cor-de-rosa" que foram muito lucrativas para a Quasi. Como este tipo de livro já está a perder o seu lugar ao sol (felizmente) ha-de criticar e insultar estes pseudo-autores e, mais importante, os leitores que compraram estas obras sobre a influência de editoras como a dele, para AFINAL não valorizar este tipo de escrita. Esta hipocrisia é insupotável e a única solução que encontro é reagir a esta crítica da mesma forma que reagi a todas as obras "cor-de-rosa" - desprezo.