segunda-feira, 4 de julho de 2005

Clemente é bonito.


Lançando um apelo à juventude deste meu Portugal, este jardim onde o que não falta são flores e espécies raras, digo-vos: olhem para o Clemente! Não só é um prazer olhar para um gajo assim, como é das poucas pessoas que faz lembrar uma estátua renascentista a andar, dado o ar marmóreo e intocável, e aquela aura de star system que paira à sua volta, na verdade é repelente para os mosquitos. Clemente é, de facto, bonito. Encontro-me aqui perdido, à 2:02 da madrugada, lavado em lágrimas e a ouvir o “…Zzz-zzz-zzz-zzz, sou uma abelha, sempre em busca do mel…”, e choro, choro muito. Pergunto-me, por que motivo não foi o Clemente ao Live8, que se passa no mundo!? Clemente é dos tais homens que podia ser mulher e ninguém notava a diferença, e até diziam, “Olha, ali vai aquela menina vestida de rapaz mais velho, até pôs água-de-colónia”. O Clemente, ai o Clemente. O Clemente é daquelas pessoas que nunca mais tem barba e se desculpa com a genética, é das hormonas. Não é bonita a inocência?! Clemente, volta aos palcos! Quero ouvir-te cantar e jogar à malha, para ver se te acerto com um disquinho daqueles que até não são pesados; quero correr pelos campos de trigo a ouvir a tua voz a ser levada pelo vento enquanto és triturado por uma debulhadora! “Vais partir, a fronha toda, e jamais tornarás a sorrir… la la la, la la la la la, la la la, la la la, la la la”…

Nota: Isto deve ser entendido como um manifesto de carácter racial! Eu sou terráqueo!

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