domingo, 17 de outubro de 2004

De regresso...

Voltei. Voltei de lá. Voltei diferente. Voltei com vontade de vos abraçar a todos e dizer-vos o quanto são importantes para mim. O quanto me fazem falta. E o quanto me fazes falta. Tu que deixaste tudo e todos para fugires de uma vida que não querias ter e que ninguém te queria dar. Tu, cujo destino percebeu que era a peça que até agora estava a faltar na minha vida. Fica agora com este meu regresso renovado. Nunca te apagues do fundo deste túnel por onde caminho de malas e bagagens. Para que quando chegar a ti, me abraces como só tu o fazes, me levantes os pés do chão e me segredes ao ouvido as coisas que eu nunca sei que vais dizer mas que já imaginava que as dissesses. E guarda esses vestígios de sotaque que trouxeste desse teu longo desaparecimento. Guarda esse sotaque para que eu saiba que o tempo não parou. O tempo não pode ter parado. Os anos têm que nos ter ensinado o que de melhor podemos aprender um com um outro. É o que temos feito. E que bom é voltar. Voltar para ti. Para todos.

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