quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005

Eu, as Bombocas, e o amor…

Este texto é um texto não premeditado, mas provocado. Eu, que tenho de viver comigo umas quantas horas por dia; as bombocas, o motivo; o amor que nutro, inevitavelmente, pelas bombocas. Podia escrever um poema para celebrar as bombocas, podia correr nu – com as partes pudendas a abanar – pela linha do eléctrico nº 15 a bradar aos ventos o meu amor pelas bombocas. No entanto, fico-me pelo texto, não para que saibam que gosto de bombocas, mas talvez para anunciar a revolução que uma bomboca pode provocar na vida de um homem. O meu amor pelas bombocas é tão certo como o António Vitorino ser filho de uma matrioska. Como disse no início, este texto foi provocado. Acabei agora mesmo de devorar meia dúzia de bombocas, e não me arrependo. Quero que saibam disto: “Mais vale uma bomboca na mão, que telhados de vidro”. E se um dia, pode ser até de chuva, uma bomboca vos interpelar na rua, não digam que não. Toda a bomboca é uma boa bomboca. Não há bombocas más. “Hasta la bomboca, siempre!”, e como disse JFK, e muito bem: “Ask not what a bombock (tradução óbvia) can do for you: Ask what you can do for a bombock”.

1 comentário:

Anónimo disse...

Neste momento só há uma...e, claro está, é p'ra mim!