terça-feira, 31 de maio de 2005

O que o Baywatch tem que nós não temos

Está aberta a época balnear. As praias estão vigiadas, há cada vez mais tipos de bóias diferentes, de pranchas e de cintas cervicais. Há cada vez mais motas de água e até há uns jipes amarelos e azuis, pomposamente chamados de Seamaster. Isto coincide com a 49ª repetição da série Baywatch, às quatro da manhã, na TVI (este não é um facto confirmado, mas mesmo que não seja verdade, podia ser). No próximo ano, talvez as nossas praias tenham também as torres de controlo para substituir uns míseros postes com uma bóia, agora que a bola da Nívea já se foi. Mas, mesmo com tudo isto, os responsáveis do Institudo de Socorros a Náufragos - o tal do "há mar e mar, há ir e voltar" - continuam a dizer que os banhistas não ligam nenhuma ao que os nadadores-salvadores dizem. As mulheres são mais conscientes e o problema são mesmo os homens. Aconselho os responsáveis do ISN a verem bem o que o Baywatch tem que nós não temos. Algo que faria com os homens não entrassem sequer na água, quanto mais que se afogassem ou que ignorassem a bandeira vermelha. De 5500 nadadores-salvadores licenciados há, mais ou menos, duas mulheres?????????

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