quarta-feira, 9 de março de 2005

Mudam-se os tempos…

Estaline sabia muito bem apagar gente do seu partido. Na boca do democrata cristão, todo o comunista é um comunista morto. Manuel Monteiro, esse grande…, afirmou que a atitude do CDS/PP foi de cariz estalinista. Pois eu, que sou fã do Manuel, gostaria de explicitar, ou melhor, de colocar num contexto actual a afirmação deste grande Sr. da democracia nacional. No tempo de Estaline não haviam PC’s, não havia Internet, não haviam telemóveis, a rádio dava a bola mal e porcamente. Logo, se bem penso, a forma de aniquilar ou, como já foi dito, de reescrever a história de um partido é muito distinta. Uma bela foto de Freitas do Amaral, mandada para a sede do partido que ele escolheu -porque nunca mais lhe tocava nada, cá em terras lusas –, é a forma que arranjam de fazer esquecer a sua participação no partido. Deixem-me rir. Ao menos que apagassem e que bloqueassem o homem no Messenger do partido. Vamos lá a ver a que panasquice é que isto chegou! No tempo do Estaline era à picareta que se resolviam os assuntos, até a Máfia – que bela escola – trataria deste assunto de outra forma. Eu aposto que se o Freitas do Amaral fosse muçulmano já estava a quinar. Eu queria voltar ao assunto sem demoras e contextualizá-lo com esta ideia: “As tecnologias da informação transformam os homens em maricas!”. Mas o Sr. Manuel Monteiro tem razão, isto é estalinismo! E eu apelo a medidas mais fortes: “ Sr. Freitas do Amaral, quando estiver num sítio onde estiver qualquer militante do CDS/PP, tenha a delicadeza de desligar o seu bluetooth. O Paulinho e os da seita cristã já o apagaram do Hi5!”. Mudam-se os tempos, abichanam-se as torturas…

P.S.- O que me chateia é que, se o Boy George tivesse feito parte do CDS/PP, ninguém lhe tirava de lá a foto.

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