terça-feira, 8 de março de 2005

Graça Viterbo e os cromos para troca…

“Mas esta sede está um espelunca!”. Foi com esta frase, que se ouviu por todo o Largo do Caldas, que Graça Viterbo saudou Paulo Portas no hall de entrada do edifício democrata cristão. Telmo Correia, que estava ali, emprestado pelo Zoo, começou com as suas macacadas habituais. Pediu uma bananinha à Graça, e pediu colo ao Portas. Narana Coissoró disse que ia mudar de nome. Manuel Monteiro, o inolvidável presidente da Nova Democracia, estava escondido atrás de uma linda roseira – amarela! – que Paulo Portas costuma podar, carinhosamente, todas as manhãs. Estaria Manuel a tramar alguma? Voltando ao que interessa! Graça Viterbo foi convidada para fazer a remodelação dentro do Partido Popular, da sede, perdão. É necessário que se esclareça aqui que, não foi nenhum militante, nem o núcleo duro do partido, quem decidiu tirar a fotografia de Freitas do Amaral da parede, foi, isso sim, Graça Viterbo. Inspirada pelos programas do People & Arts, num episódio que tratava do tema: “Como transformar a sede de um partido”. Luís Nobre Guedes também deu uma mãozita, foi ele que foi aos Correios, cuja cor principal é o vermelho – tarefa suja –, para se livrar de Freitas do Amaral. Na realidade, tudo isto é mentira. Nobre Guedes é que deu colo a Telmo Correia, Manuel Monteiro estava com uma fisga para ver se não lhe tocavam no retrato e Graça Viterbo estava ali, muito quieta, apenas para vir buscar o cromo repetido de Freitas do Amaral, para trocar por uma Naftalina Edition de Mário Soares. Paulo Portas, claro está, para além de estar empolgado com o desfile de moda que ia haver no Casão Militar, nem balbuciou, nem uma única palavra.

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