segunda-feira, 19 de abril de 2004

O soar das sirenes

Em Israel soaram as sirenes… Não, não era um ataque bombista, não era um raid aéreo e muito menos era a carrinha da Family Frost. Era, isso sim, o tal momento em que se recordam as vítimas do Holocausto. Coff… hehumm… Coff, perdão, vitimas do Holocausto? Aqui começa a minha oportunidade para desconstruir este lamento – à moda dos bombeiros voluntários (por causa da sirene) – israelita. Se bem me recordo os Nazis já passaram à História, é certo que as marionetas da direita ainda assombram o território da chamada União Europeia, no entanto nada como o que se passou. É de lamentar esse episódio da História, mas houve quem tivesse dito que aquele que não aprende com a História está destinado a repeti-la. Caros “amigos” israelitas, ou deverei chamá-los de MacJudeus, quem é agora o Nazi? Serão essas sirenes dignas de soar pelo que soam, a lembrança das vítimas do Holocausto nada faz a essas lindas cabeças, onde usam esses lindos chapéus com esse lindos caracóis, parece-me que em vez de pararem para lembrar as vítimas deviam parar para pensar nos actuais opressores, em vez de pensarem naqueles que morreram, aqueles cuja lista de Schindler não salvou, pensem sim nos que agora estão a matar, enfim, perdoem-me a parcialidade, mais dada aos “terroristas”. Realidade ou facto, Israel tem tanques, a Palestina tem… carroças. Os israelitas mandam morteiros, os palestinianos… pedras. Para quê as sirenes, para quê essa lembrança, se agora são vocês os Nazis… Os meus parabéns à politica internacional, os meus parabéns à História da Humanidade, os meus parabéns ao 52º Estado norte-americano, sem estas entidades esta critica não seria possível, muito obrigado… A sério.

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