segunda-feira, 5 de abril de 2004

O que vai na cabeça do Durão para além dos feios olhos esbugalhados de sempre

Aznar bem tentou convencer os espanhóis de que a ETA era responsável pelos atentados de Madrid. Estava em causa o seu lugar no poder e, por cá, também o Durão vai assentando na sua agenda estratégica os mais prováveis criminosos caso os terroristas se lembrem de ver quem é o moscardo que aperece nas fotografias da Cimeria dos Açores e decidam espetar com umas bombas no Colombo.
Para se aguentar no poder e afastar quaisquer suspeitas de terrorismo, Barroso escreveu na primeira linha o famoso gang da CREL. E sorridente - com aquele sorriso charmoso que só nós conhecemos - vai pensando. "É isso mesmo! O gang do multibanco também não era mal jogado. Mas não! Até é melhor dizer que foi o da CREL e sempre dá para inventar uma carta qualquer bastante ameaçadora entregue à actriz Lídia Franco durante o assalto que lhe fizeram. É isso, uma carta que durante todo este tempo esteve guardada para proteger os portugueses e que já anunciava uma vingança caso o pagamento das portagens na CREL fosse mesmo avante. Tem lógica: as portagens afastam o pessoal dali e os tipos já não tinham tanto gozo nos assaltos. Ou seja, Lídia Franco, carta, portagens, tunga: bomba no Colombo".
Como se os portugueses fossem estúpidos. Só se é estúpido uma vez na vida e os portugueses já tiveram a sua dose de estupidez quando o elegeram para primeiro-ministro. O gang da CREL?! O homem tá completamente louco. Só espero é que o Durão não leia isto e se lembre de pegar na do gang do multibanco.

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