Vários cientistas anónimos de um instituto, que tem um edifício muito bonito, e um crítico de arte bastante conceituado no planeta Namek descobriram no decorrer desta semana que Joan Miró pintou um quadro alusivo ao crescimento económico português do fim da década de noventa em diante. A magnífica obra terá sido concebida durante um transe premonitório que ocorreu num jantar entre amigos e que meteu café e lampreia de ovos (pelo menos foi o que disse, ao Ventoinha, o crítico de arte, por causa das cores e assim). Segundo os cientistas, corroborados pelo crítico de arte: “ O quadro pretende representar um gráfico, tendo como pano de fundo a confusão, um cabeçudo, uma maioria absoluta, um desempregado, duas senhoras a discutir no Minipreço por causa da última lata de feijão encarnado das mais baratas e uma tímida azeitona descaroçada”. José Sócrates gostou do quadro e afirmou que já sabia da sua existência, assim como sabe que Portugal vai vencer, e acabou a dizer: “Se o Miró fosse vivo, encomendava-lhe o mural do aeroporto, mas nunca sem lhe dar primeiro um tapinha na cara por causa do gosto horrível que tem na escolha das cores”.
Eis a obra:
Eis a obra:
1 comentário:
vejo claramente a cabeça de uma sardinha para o lado direito...
Alusão à quebra das pescas portugesas??
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