Aos pastorinhos apareceu Nossa Senhora, a afamada mãe de Jesus. Ao CDS/PP apareceu o Espírito Santo, ambos os acontecimentos merecem destaque na História de Portugal. Mas, na verdade, eu não estou aqui para falar disto, estou aqui para louvar a intervenção do Espírito Santo na flora portuguesa, e para explicar uma ou outra receita de bacalhau. Ora o Espírito Santo e o sobreiro são muito conhecidos porque muita gente neles descansa, num descansa a alma e noutro descansa o corpo. Nesta dicotomia Espírito Santo/sobreiro é importante ressalvar a utilidade pública que advém de uma ligação entre estes dois, é inegável que o peregrino ribatejano faça uso de um empreendimento turístico – eu já nem sei do que estou a falar! Para dar sinais de alguma sanidade toca a falar do Bacalhau à Espiritual: prato muito apreciado pela irmã Lúcia, distingue-se pelo requinte com que mistura num só prato o sabor da cenoura com o da batata; sendo o bacalhau muito escasso, talvez por isso Bacalhau à Espiritual, fica lá a alma do bacalhau mas corpo nem por isso, é só o gostinho, para disfarçar. Nesta altura, que já estou quase a acabar, é que é de falar da Nossa Senhora: é muito bonita, mas veste-se muito mal! Já está!
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